O perigo de pegar um táxi no Rio de Janeiro

Chegou o fim de semana e você quer sair para se divertir com os amigos. Barzinho, show, teatro, são muitas as variedades de diversão, e quase todas com aquela bebidinha que não pode faltar.

Temendo as blitz da Operação Lei Seca, e por ser uma pessoa responsável, você não dirige quando bebe. Então, vai de táxi.

Por uma questão de segurança, não pega qualquer táxi. Sempre utiliza as cooperativas conhecidas. Liga para a central, faz o pedido, e em poucos minutos o taxi está na sua porta para levá-lo o destino com total segurança.

Será que é assim que as coisas acontecem?

Nem sempre.

TáxiCircula pelo Facebook o alerta de alguém que chamou um táxi de cooperativa no Jardim Botânico e quase foi sequestrado.

O bandido, utilizando um táxi clonado, interceptou a mensagem pelo rádio e chegou antes, levando o passageiro.

Felizmente a história teve um final feliz e nada de grave aconteceu, além de um grande susto.

Histórias semelhantes acontecem com muita frequência e a maioria não é divulgada.

Ontem, um grupo de amigos se reuniu para ir de táxi para o Back to Black na Leopoldina (que aliás foi maravilhoso). Pedimos 4 táxis a uma cooperativa bem conhecida no Jardim Botanico. Um deles, o que eu e amigos entramos, parecia de confiança. Afinal, fora chamado e confirmado pelo telefone de casa. Era uma emboscada.

O táxi passou pelo local do evento e não parou. Indagamos a causa e ele disse que o retorno era mais adiante. Passou e não entrou no retorno. Pediu desculpas e seguiu para achar o próximo. A paranóica aqui sentiu algo muito errado, porque o GPS do fulano estava desligado. Começamos a mandar ele voltar, enquanto ele seguia em direção ao Caju, entrando por ruas desertas e sem parar. Numa de nossas reclamações, já em fase de desespero, o infeliz fez uma curva num retorno. Descontrolado e a 100 km por hora, acabou, PORQUE DEUS É MUITO BOM, indo em cima de duas patrulhinhas, que imediatamente pararam o carro e vieram com 8 metralhadoras apontadas para nós.

O indivíduo tinha carteira falsa e com número que não correspondia ao taxi da cooperativa conhecida e solicitada, tinha placa pintada a mão em vermelho, lacre perfeito e um adesivo também perfeito que mudava o número do carro de 133 para 140. Tinha pintado, ou colado, a logo de uma Cooperativa, mas pelo visto falsa também.

Conclusão: Foi preso e supostamente estavamos sendo sequestrados.

Os gentis policiais chamaram um táxi e nos escoltaram naquele local deserto. Fomos salvos, mas vou te dizer… não há segurança, nem chamando táxis de cooperativas conhecidas. Você liga, interceptam a rádio-chamada e pronto, você entra numa fria dessas.

Em quem confiar?

Sempre que solicitar um táxi por telefone, peça que informem a placa do veículo e nome do motorista que irá atendê-lo.

Este caso aconteceu no Rio mas poderia ter acontecido em qualquer cidade que tem serviço de táxi. Já aconteceu comigo caso parecido em Buenos Aires. Portanto, mesmo não estando na Cidade Maravilhosa, fique atento e siga as recomendações para chegar em segurança ao destino.

 

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