O que são alimentos probióticos

Há quase 50 anos trabalhei como propagandista de um laboratório farmacêutico, o Instituto Lorenzini. Uma das amostras grátis que gostava de experimentar, além das famosas vitaminas, era a de um produto chamado Lactipan, normalizador da flora intestinal, que ainda existe até hoje, e que continha  bilhões de  streptococcus lactis, lactobacillus bulgaricus  e  lactobacillus acidophilus.

O tempo passou, muita coisa mudou, mas os bichinhos milagrosos continuam presentes na nossa vida, como garantia de saúde, agora nos chamados alimentos probióticos.

Os alimentos probióticos diminuem a quantidade de bactérias patogênicas no intestino e aumentam a absorção dos alimentos. São microorganismos vivos adicionados a alimentos como queijos, ricotas, leites e iogurtes fermentados. Além de aumentar os níveis de vitaminas do complexo B, os probióticos melhoram a absorção de ferro e cálcio, reduzem as taxas de colesterol e triglicerídios e fortalecem o sistema imunológico.

As mais conhecidas bactérias utilizadas nesses alimentos são as Bifidobacterium e Lactobacillus, especialmente a Lactobacillus acidophillus, nossa velha conhecida, desde os tempos de propagandista de laboratório.

Se você tem intolerância à lactose, experimente o alimento probiótico. Os microorganismos encontrados nesses alimentos hidrolisam a lactose e diminuem a formação de gases e agressão à mucosa intestinal.

Use diariamente. Procure adquirir leites fermentados, yogurtes e queijos com essas propriedades. Leia os rótulos para ter certeza de que está levando o produto correto, com os microorganismos. Fique atento à data de validade e, principalmente, se o mercado mantém o produto sob refrigeração constante. Há comerciantes que desligam as geladeiras durante a noite, por medida de economia.

  Manter o intestino regulado é garantia de saúde.

Os benefícios do azeite para a saúde

Reduzir em 40% os riscos de derrame, nome popular do AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma das principais características do azeite. Para que isso aconteça, o azeite precisa ser usado regularmente no cardápio. O uso do azeite também reduz os níveis de colesterol LDL, o ruim, e aumenta o HDL, o bom colesterol. Como se isso não bastasse, o azeite também ajuda a regular a pessão sanguínea e evitar problemas cardiovasculares e diabetes.

Cada colher de sopa de azeite tem 90 calorias e devemos consumir, no máximo, duas colheres diariamente. De acordo com o seu tipo, pode ser mais ou menos benéfico à saúde. Quanto menor o nível de acidez, melhor. O Extra Virgem, obtido da primeira prensagem da azeitona, é o melhor deles. Tem menos de 1% de acidez. A prensagem é feita a frio.

Não confundir com o Virgem Extra. Embora o nome seja parecido, este é resultado da segunda prensagem da azeitona, nem sempre a frio, e o nível de acidez é maior, podendo chegar a 2%.

Estes dois tipos de azeite não devem ser levados ao fogo. Use-o apenas em alimentos frios, como temperos de saladas.

No cozimento deve ser usado o azeite Virgem, que tem acima de 2% de acidez. O processo deve ser rápido, menos de 1 minuto em fogo baixo.

Para frituras use o azeite refinado, ou o puro, que tem mais de 3% de acidez.

Prefira adquirir azeite acondicionado em vidros e de fabricação mais recente.

 

Resumindo:

  • Extra Virgem – Menos de 1% de acidez – Alimentos frios, saladas
  • Virgem Extra – Mais de 1% e menos de 2% de acidez – Alimentos frios, saladas
  • Virgem – Mais de 2% e menos de 3% de acidez – Para cozimento
  • Refinado – Acima de 3% de acidez – Indicado para frituras