Mito ou verdade: Pendurar CDs espanta pombos?

Minha casa começou a ser visitada por pombos no dia em que eles descobriram a ração dos cachorros. Mesmo quando o pratinho com o alimento não está no quintal, eles aparecem para conferir, sabendo que haverá uma hora em que o cachorro terá que ser alimentado.

Já publiquei algumas dicas sobre como espantar pombos. Hoje, tendo experimentado todas elas, posso dizer que não funcionam.

cds

A última delas aconselhava a pendurar alguns CDs que, com seu brilho, espantariam as aves. Fiz isso. Funcionou na primeira semana. Um dia apareceu um olheiro mais corajoso e foi até o prato de comida. Não aconteceu nada com ele. Em seguida vieram os outros. A árvore, tão decorada com os CDs, já está decorada para o Natal. Só isso.

Continuarei pesquisando. Além do prejuízo causado pelo consumo excessivo de ração, há a sujeira que eles fazem, com fezes que transmitem doenças graves ao homem e aos animais.

Continue acompanhando a odisseia.

Mito ou verdade: Vinagre engana o bafômetro?

Esta informação circula pela internet já faz alguns anos. De início suspeitavam que o vinagre poderia acusar um teor de álcool durante o teste do bafômetro, uma vez que é feito de vinho e possui um pequeno teor alcoólico. Mas isso não aconteceu. O resultado do teste foi ZERO após comer uma salada bem temperada com vinagre. Como seria possível, se um simples bombom de licor ou uma pequena dose de remédio que contém álcool já são suficientes para reprovar alguém no teste?

Operação-Lei-Seca

A explicação, segundo os entendidos no assunto, é que “o bafômetro não mede o nível de álcool e sim, a presença de cetona no hálito, que é o efeito da queima de gordura. Como o álcool diminui o açúcar no sangue, o corpo passa a queimar gordura e, como conseqüência, o hálito começa a apresentar corpos cetônicos. O vinagre reage com a cetona, dando como resultado o acetato, que é indetectável no bafômetro.”

Conclusão:

  • O vinagre de vinho não é detectado pelo bafômetro. Isso foi mostrado em reportagem da TV GLOBO do Paraná após o carnaval de 2013. Pode comer sua salada ou molho à campanha sem temer a blitz da Lei Seca. Só não pode comer bombom de licor na sobremesa ou lavar a boca com produto de limpeza que contenha álcool na sua composição.
  • O vinagre pode reduzir o resultado obtido no teste por quem bebeu alguma coisa, como cerveja, por exemplo. Tal informação ainda precisa ser testada e documentada. Não encontrei vídeo mostrando o antes e o depois. No entanto, mesmo que o vinagre reduza os índices registrados, sempre haverá um percentual que o aparelho poderá acusar. Como atualmente a tolerância é ZERO, a carteira de motorista será apreendida, a multa aplicada, etc.
  • Se beber, não dirija. Não adianta tentar arrumar maneiras de burlar o equipamento. As consequências de beber e dirigir são as piores possíveis. Quantos inocentes morrem por causa disso. A lei não foi criada para atrapalhar a vida de ninguém. Ao contrário, a Lei Seca existe para preservar a vida. Sejamos responsáveis.

Então, pode ser VERDADE que o vinagre (ácido acético), mesmo contendo álcool na sua composição, engana o bafômetro, eliminando as cetonas do hálito do motorista, embora não tenha qualquer interferência na quantidade de álcool existente no sangue. Da mesma maneira que o bafômetro condena quem limpou a boca com Listerine ou comeu um bombom de licor, pode absolver quem bebeu álcool, mostrando que não é totalmente infalível.

Vamos tentar obter um bafômetro para fazer o teste e documentar os resultados.

Um médico afirmou hoje, dia 20/02, no programa Bem Estar, na TV Globo, que o uso do vinagre para enganar o bafômetro é um MITO,  já que não elimina o álcool existente no sangue.

Na verdade, não é isso que estamos discutindo. O bafômetro não mede o índice de álcool no sangue, mas a quantidade de cetonas no hálito. Se o vinagre consegue eliminar  ou reduzir as cetonas, consegue proporcionar resultados satisfatórios no teste.

Neste mesmo programa foi demonstrado que a pessoa que come um bombom de licor terá resultados bem piores daqueles obtidos por quem ingeriu uma taça de vinho ou um copo de cerveja. Pior ainda é o resultado obtido por quem usou um produto para a limpeza bucal contendo álcool, mesmo sem ter ingerido nada além de água. Sem um novo teste, feito após 15 minutos do primeiro, o motorista seria imediatamente preso, perderia a carteira e responderia por crime, tal o índice elevado que seria mostrado no aparelho.

Podemos confiar em algo assim?