Internet móvel e a redução de velocidade

Notebooks, netbooks e muitos outros equipamentos portáteis dependem da internet móvel para ter acesso à grande rede. Nem sempre há WI-FI, Velox ou Vírtua disponíveis onde você estiver.

Quando viajo para a Região dos Lagos costumo usar os serviços da VIVO 3G, pelos quais pago R$ 119,90 mensais para ter direito a utilizar 4 gigabytes de transferência de arquivos (download e upload), com velocidade de 1 megabyte por segundo (1000 kbps). Confesso que nunca cheguei a ter esta velocidade disponível em meu notebook. Além das constantes quedas de conexão, as velocidades não chegam a 10% do contratado, que deveria ser o mínimo oferecido.

Bem ou mal, consigo fazer o meu trabalho e, antes do mês terminar, chego aos 4 gbs a que tenho direito. A partir daí me é oferecida a oportunidade de permanecer com a mesma velocidade, pagando pelo consumo excedente, ou tê-la reduzida para 128 kbps, sem cobrança adicional. Sempre prefiro ficar com 128 kbps, o que já significa um grande ganho na velocidade real que me é fornecida.

modemO que me motivou escrever esse artigo foi a propaganda da CLARO 3G.  Buscando alternativas que me proporcionassem um melhor acesso à rede, procurei informações sobre o mesmo serviço oferecido pela Claro. Chamou-me a atenção o destaque que eles dão nos anúncios, dizendo que, “ao contrário da concorrência, os serviços são oferecidos sem redução de velocidade”. Que maravilha!

O que significa sem redução de velocidade? Está no site da Claro a explicação:

“Mesmo se você consumir a franquia total do seu Plano Banda Larga a Claro propositadamente não reduzirá a sua velocidade como a concorrência pratica e, neste caso, você pode optar como quer continuar navegando, com uma velocidade de até 1 mbps.”

O que significa isso?

Diferença entre os planos VIVO e CLARO após atingir o limite contratado:

Enquanto a VIVO permite que você escolha entre pagar por cada megabyte excedente que utilizar ou ter a velocidade reduzida sem pagar qualquer adicional, a CLARO não faz isso. Ou você paga antecipadamente pelo pacote de bytes que “pretende” consumir em 15 dias (consumindo, ou não) ou sai do ar até a virada do mês.  Mui amigos! E ainda fazem propaganda disso, como se fosse uma grande vantagem.

Escalas em Setores de Emergência no Rio de Janeiro

Você pode imaginar uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) sem médicos? Pois é isso que está ocorrendo em grande parte das UPAs do Rio de Janeiro, principalmente nos feriados e finais de semana. Uma matéria do RJ TV da TV Globo mostrou que 3 unidades da zona oeste estavam sem médicos para atender a população durante o feriado de Corpus Christi. O plantão vence às 7 horas e são constantes os atrasos ou faltas.  Ganhando bem, os médicos não podem alegar baixos salários quando faltam. Mesmo assim, quem assina um contrato aceita as condições e deve fazer a sua parte. Ou então, procure outra coisa para fazer.

Além do salário de R$ 5 mil por mês em média, os médicos do estado do Rio recebem por fora, quando dão plantões extras. Por plantão, os clínicos ganham R$ 1.600 nos dias de semana e R$ 2 mil nos fins de semana. Os pediatras, a cada plantão, ganham R$ 2.100, de segunda a sexta, e R$ 2.600 nos fins de semana. Não há motivo para reclamar.

O site da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro fornece a relação de todos os médicos escalados para os plantões em todas as unidades. Escolha o local e a data, e verifique a escala completa dos Setores de Emergência.

Reclame se o médico faltar. Denuncie. Com seus impostos você paga o salário desse profissional. Faça valer seus direitos.

Secretaria de Saúde

 

Escala em sSetores de Emergência