Diagnóstico da gripe H1N1

RT-PCR PARA H1N1

Sou cliente do Laboratório Richet, onde sempre faço meus exames de sangue, quando solicitados pelo médico. Os resultados são obtidos pela internet, sem necessidade de deslocamento. Quem não gosta de rapidez e conforto?

Hoje, acessando o site do Laboratório Richet, encontrei informações sobre os exames que fazem o diagnóstico da gripe A (H1N1). Vale a pena tomar conhecimento. O governo nos nega o direito de comprar o medicamento Tamiflu nas farmácias, mas o direito à informação ainda é livre.

“Com o fim de se diagnosticar a nova gripe, também conhecida como gripe A ou gripe suína, o único exame específico é o Real Time PCR para o vírus Influenza A H1N1 de origem suína, já disponível no Laboratório Richet. O resultado positivo indica que o paciente está infectado ou é portador do vírus Influenza A subgrupo H1N1 de origem suína. O teste também detecta se o paciente está infectado ou é portador apenas do vírus Influenza A sazonal (gripe comum). A decisão da necessidade da realização do teste específico, assim como a sua interpretação, deve ser realizada exclusivamente pelo médico assistente. Este teste só pode ser realizado mediante apresentação do pedido médico. O teste foi desenvolvido e validado no Laboratório Richet, seguindo o mesmo protocolo utilizado pelo Center of Diseases Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos, que é o mesmo utilizado pelos laboratórios oficiais, como o da Fundação Oswaldo Cruz. Os resultados podem ser obtidos em até 24 horas após a amostra ter dado entrada no laboratório, exceto em finais de semana e feriados.”

CONSIDERAÇÕES SOBRE A GRIPE A (H1N1) – GRIPE SUÍNA

A gripe suína ou gripe A é causada por um influenza vírus tipo A subgrupo H1N1 capaz de sobreviver em superfície por até 10 horas. Como qualquer vírus, ele não se move, sendo ‘lançado’ no ambiente, em no máximo 1 metro de distância, através da respiração, mas principalmente através de espirros e tosses, por isso é importante o uso da máscara pelas pessoas possivelmente infectadas. Quanto a indivíduos saudáveis, o uso da máscara não é aconselhado, pois cria um ambiente quente e úmido, o que favorece a instalação da infecção se houver contato com alguma fonte contaminante. A ingestão de carne de porco cozida não transmite a doença.

Uma vez infectado, os sintomas semelhantes a uma gripe convencional, como, tosse seca, febre alta, dor de garganta, dor de cabeça, mal estar e náuseas, aparecem quase que imediatamente. As medicações, quando iniciadas em até 72 horas após o contágio, tem-se se mostrado 100% eficientes.

A população que mais tem sido atingida está entre 20 a 50 anos de idade e uma vez contaminado e curado o paciente fica imune à gripe A. O vírus em si não mata, mas ocasiona uma série de reações respiratórias podendo evoluir para pneumonia severa que é o que pode levar a morte, principalmente se tratarmos de pacientes imunodeprimidos como portadores do vírus HIV, transplantados, pacientes em quimio ou radioterapia, com presença de tumores ou ainda indivíduos diabéticos ou com infecções presentes ou ainda em uso de antibióticos. Neste grupo o cuidado necessita ser ainda maior. Mulheres grávidas têm o mesmo risco de contágio, mas correm perigo por dois, uma vez que se trata de um vírus novo e ainda não se sabe quais danos o bebê pode sofrer. Os familiares de pessoas que faleceram do vírus podem ser uma rede de transmissão, mas o falecido não é uma fonte de contágio.

Pessoas com gripes convencionais não correm o risco de evoluir para a gripe suína, mas podem adquirir o vírus e assim iniciar o quadro. Indivíduos vacinados contra a gripe convencional não estão imunes a gripe A H1N1.

A prevenção ainda é o melhor remédio, por isso é importante aderir às campanhas de combate a gripe seguindo suas instruções como lavar as mãos pelo menos 10 vezes ao dia, fazer o uso do álcool gel sempre que possível, pois o mesmo é capaz de inativar e matar o vírus. É aconselhável também a constante ingestão de água, o uso de lenços descartáveis e o cuidado de não levar as mãos aos olhos e boca e dentro do possível, evitar ambientes públicos e fechados. Indivíduos com sintomas ou com baixa imunidade devem permanecer em ‘isolamento’ para evitar o contágio.

O teste rápido para pesquisa de Vírus Influenza A & B, por método imunocromatográfico fornece resultados rápidos, mas apresentam grau de sensibilidade limitada à quantidade de partículas virais presentes na amostra e ao período da doença em que a amostra foi colhida. Resultados negativos pelo teste rápido não afastam a hipótese de infecção pelo vírus influenza e resultados positivos indicam infecção pelo vírus influenza, mas não podem dizer com certeza se se trata do vírus influenza A H1N1.

 

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